Mais de 7 mil (7.156) crianças e adolescentes com transtornos mentais severos e persistentes já foram assistidos pelo Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi) Osvaldo Brasileiro Franco, desde que o serviço foi implantado no município. Só neste ano, surgiram 43 novos casos e a média de atendimento diária é de 30 pacientes, com faixa etária de 0 a 18 anos.
O centro atende casos de autismo, psicose e neurose como depressão e Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), e déficit intelectual com comodidade psiquiátrica. Desses, o mais comum é o autismo. Segundo a coordenadora do CAPSi, Sheila Oliveira, o número de crianças autistas tem crescido bastante.O regime de assistência da unidade consiste nos cuidados intensivo (3 vezes por semana), semi-intensivo (1 a 2 vezes na semana) e não intensivo (2 vezes por mês).
A coordenadora explica que a freqüência do paciente varia de acordo com a necessidade de cada usuário. “Realizamos oficinas e grupos terapêuticos para os pacientes e pais, temos atendimentos domiciliares e escolares e orientações para a comunidade em geral como professores e profissionais, dentre outras atividades”, explica a coordenadora do CAPSi.
As famílias que têm alguma criança ou adolescente com um dos transtornos pode manter contato com a direção através do telefone (75) 3612 4556 ou agendar um atendimento na sede da unidade, localizada na rua Paris, 41, bairro Santa Mônica. O profissional que estiver de plantão vai informar-se sobre o caso e encaminhar o paciente para os profissionais responsáveis.
“O serviço tem as portas abertas. Todos os dias há acolhimento, com exceção das manhãs de quarta-feira, quando são realizadas reuniões da equipe para discutir os casos e fazer dinâmica de equipe”, pontua Sheila.
O CAPSi foi implantado há 12 anos. A equipe é composta por psicólogos, psicopedagoga, fonoaudióloga, psiquiatras, neupediatra, assistentes sociais, enfermeiras, técnicas de enfermagem e educadora física.
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