Uma das vereadoras que mais defende os Assistentes Sociais, a vereadora Gerusa Sampaio (PSD), participou ativamente de todos os eventos que envolveu o dia dos profissionais.
Durante a sessão especial na Câmara Municipal de Feira de Santana, ela esteve presente e marcou a noite na vida de muitos profissionais que estavam presente na sessão desta quarta-feira (29). O Dia do Assistente Social, comemorado em 15 de maio, com a corroboração de dois de seus edis Aldney Bastos Marques e Pablo Roberto, foi realizado o que podemos definir reconhecimento da categoria, que compareceu a concorrida sessão.
“A exploração da classe trabalhadora no serviço social” foi o tema abordado pela assistente social Vanessa Cunha Boaventura. Ela falou das dificuldades enfrentadas no dia a dia pelo profissional da área, a exemplo das precárias formas de contratação, aviltamento dos salários e exigência de resultados imediatos. “Muitas vezes os assistentes sociais são impedidos de executarem seu trabalho”, denunciou, referindo-se à prática do assistencialismo, com finalidade político-econômica.
A assistente social Joalice Souza Vieira também admitiu a existência de muitos problemas no exercício da assistência social, mas fez a defesa da profissão, que em seu entendimento vai muito além das questões técnicas. “Eu fiz assistência social e se voltasse no tempo, faria de novo”, afirmou, citando a própria experiência de contato pessoal com o serviço social, o que a fez escolher a profissão.
Ao iniciar sua palestra, assistente social e professora Patrícia Freitas Martins confessou a sua paixão pela saúde pública e pelo SUS – Sistema Único de Saúde. “O assistente social sempre trabalha com educação, com ações socioeducativas e na área de saúde não é diferente, o que é preciso é ter conhecimento e competência”, ensinou. Com 22 anos de experiência, ela falou com propriedade da tarefa diária da categoria.
Representando o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), a palestrante falou também do movimento dos funcionários da unidade de saúde contra a proposta de publicização e destacou que “a luta não é contra o Governo do Estado, nem contra ninguém, e sim a favor da saúde pública e da vida humana”.
Em uma saudação breve, mas carregada de emoção, o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Ildes Ferreira, disse que “o sociólogo é quem pesquisa, mas é o assistente social quem pratica”. Ele lembrou a sua experiência no Movimento de Organização Comunitária (MOC) e questionou “como aplicaríamos as políticas sociais sem o assistente social”. O sociólogo afirmou que “o trabalho do assistente social é invisível e precisa de reconhecimento, pois só dessa forma teremos um futuro melhor”.
A sessão foi conduzida pelo presidente da Casa da Cidadania, vereador Justiniano França, que colocou o Legislativo à disposição para ampliar as discussões acerca das reivindicações dos assistentes sociais. Ele compôs a mesa da solenidade ao lado das palestrantes, Ildes Ferreira, representando o prefeito José Ronaldo de Carvalho, e o deputado estadual Yulo Oiticica, que também destacou “o papel de relevância da assistência social para a formação da cidadania”.
Com informações da Ascom
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