A sociedade britânica está
pagando um preço "alarmante" por não lidar de maneira adequada com
problemas psicológicos que afetam gestantes e mães de bebês de até um ano. A
análise é de um estudo feito pelo Centro de Saúde Mental da London School of
Economics (LSE) que concluiu que, se contabilizados todos os nascimentos em um
ano, há um custo a longo prazo de 8,1 bilhões de libras (o equivalente R$ 32,5
bilhões) proveniente de problemas psicológicos maternos, como a depressão
pós-parto. Uma em cada cinco mulheres britânicas desenvolve algum tipo de
distúrbio psicológico durante a gravidez ou nos meses após o nascimento do
filho, diz o estudo. Depressão, ansiedade e problemas como esquizofrenia e
bipolaridade são alguns dos riscos.
Realidade
brasileira
Segundo
o estudo britânico, até 20% das mulheres desenvolvem algum tipo de problema
psicológico durante a gravidez ou até um ano após dar à luz. No Brasil, os
números são semelhantes. Embora não haja uma pesquisa ampla e nacional sobre o
tema, um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrou que a depressão
materna foi detectada em 26% das mães entre 6 e 18 meses após o parto, sendo
mais frequente entre as mulheres de baixa condição social e econômica, nas
pardas e indígenas, nas mulheres sem companheiro, que não desejavam a gravidez
ou que já tinham três ou mais filhos. (G1)
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