De janeiro a outubro, o
Programa Municipal DST/HIV/aids registrou 197 novos casos de contaminação pelo
vírus que provoca a doença que ataca o sistema imunológico e que ainda não
existe cura. No mesmo período do ano passado 195 exames deram positivo para a presença
de anticorpos do HIV. O grupo etário de maior confirmação de casos varia entre
25 e 39 anos. Justamente o segmento da população que acredita que a aids,
devido à evolução dos retrovirais, medicamentos eficientes usados no tratamento
da doença, não mais representa o perigo de duas décadas atrás.
O medicamento oferece melhor
qualidade de vida aos portadores da doença. Permite que se leve uma vida quase
normal. Mas os seus efeitos colaterais são fortes. E, como a doença e a
necessidade da medicação, acompanharão o portador pelo resto da vida. Com a
chegada dos coquetéis a quantidade de mortes caiu. Mas o perigo continua
rondando quem não adota medidas preventivas nas suas relações sexuais. A
principal delas é o uso da camisinha, que não apenas previne o HIV, mas todas
as doenças transmitidas pelo sexo. Pesquisas mostram que um terço dos jovens
não usa o preservativo, objeto intrinsicamente ligado a sexo. (Secom)
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