O mundo finalmente alcançou
“o começo do fim” da pandemia de Aids, que já infectou e matou milhões de
pessoas nos últimos 30 anos, de acordo com uma grande campanha de um grupo de
combate ao HIV. O número de novas pessoas infectadas com o HIV no último ano
foi menor do que o número de soropositivos que passaram a receber medicamentos
necessários pela vida toda para controlar a Aids. Mas, em um relatório para
marcar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, em 1º de dezembro, a campanha ONE,
um grupo que trabalha pelo fim da pobreza e de doenças evitáveis na África,
alertou que chegar a esse patamar não significa que o fim da doença está
próximo.
“Passamos do ponto de
retorno na luta da Aids em nível global, mas nem todos os países chegaram lá, e
os ganhos feitos podem facilmente estagnar ou se reverter”, disse Erin
Hohlfelder, diretora da ONE para políticas de saúde globais. O vírus da
imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês) que causa a Aids é
transmitido via sangue, sêmen e leite materno. Não há cura para a infecção, mas
a Aids pode ser controlada por muitos anos com coquetéis de drogas antivirais.(G1)
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