As marcantes histórias de
luta dos trabalhadores lembradas a cada primeiro de maio mexem com os outros
364 dias do ano. Muito mais do que um feriado, a data tem por objetivo chamar
os povos para uma profunda reflexão sobre direitos adquiridos, senso de
cidadania e união popular. Em 1886, trabalhadores americanos fizeram uma grande
paralisação naquele dia para reivindicar melhores condições de trabalho. O
movimento se espalhou pelo mundo e, no ano seguinte, trabalhadores de países
europeus também decidiram parar por protesto. Em 1889, operários que estavam
reunidos em Paris (França) decidiram que a data se tornaria uma homenagem aos
trabalhadores que haviam feito greve três anos antes.
Em 1891, franceses consagraram
a data de luta por jornadas até oito horas diárias. O século 20 acordou para o
fato de que trabalhar mais do que essas oito horas seria considerado
inconcebível. Os regimes escravocratas foram repudiados. Trabalho não deveria
ser mais sinônimo de exploração. O primeiro dia do mês de maio é considerado
feriado em alguns dos países do mundo. Além do Brasil, Portugal, Rússia,
Espanha, França, Japão e cerca de oitenta países consideram o Dia Internacional
do Trabalhador um dia de folga. Gradativamente, outros países foram aderindo ao
feriado. No Brasil, o feriado começou por conta da influência de imigrantes
europeus, que a partir de 1917 resolveram parar o trabalho para reivindicar
direitos. Em 1924, o então presidente Artur Bernardes decretou feriado oficial.
(Último Segundo)
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