Começam a valer
a partir desta segunda-feira (6) as novas regras para a realização de partos na
rede particular de saúde, fruto de uma resolução do Ministério da Saúde e da
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que visa pressionar as operadoras a
fiscalizarem mais hospitais e médicos para diminuir a quantidade de partos
cesáreos feitos por planos de saúde no Brasil. O governo busca estimular o
parto normal e reduzir as cesarianas, quando possível, pois o índice de
nascimentos por meio cirúrgico chega a 84,6% do total realizado via planos de
saúde. O índice é extremamente alto se comparado ao recomendado pela
Organização Mundial da Saúde (OMS): 15%. Entre as novas regras, fica
estabelecido que os planos de saúde devem informar às pacientes, em até 15
dias, a quantidade de cesarianas realizadas por médico, operadora e hospital,
quando solicitados. A recomendação da OMS é que somente 15% dos partos sejam
realizados por cesariana, pois essa seria a porcentagem de situações reais de
risco à mãe ou ao bebê se o parto for feito por via natural. A cesariana ainda
triplica o risco de morte materna por causa de possíveis infecções e acidentes
anestésicos, por exemplo. (G1)
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