São 35 anos de serviços
prestados a Feira de Santana na área da Medicina, como médico legista ou
psiquiatria, e ainda como voluntário em trabalhos filantrópicos. O amazonense
de alma baiana Antônio Jorge Karam é feirense de fato há exatos 45 anos, dos quais
35 dedicados ao Hospital Lopes Rodrigues, que considera a sua segunda casa. E
nesta terça-feira (20), ao completar 78 anos, ele ganhou de presente o título
de cidadania.
Citando o escritor Guimarães
Rosa, a vereadora Gerusa Sampaio, autora da homenagem, disse que “o importante
e bonito do mundo é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não
foram terminadas, mas que estão sempre mudando”, acrescentando que, no entanto,
existem pessoas que parecem estar sempre afinadas com seus ideais”, para definir
o médico apaixonado pela música e pela vida.
A vereadora observou que o
sobrenome Karam é de origem árabe e significa generosidade. “Uma virtude em que
a pessoa tem quando acrescenta algo ao próximo”, enfatizou, ao considerar o
atributo peculiar à personalidade do médico que encontrou na profissão um meio
de transformar vidas. A homenagem, conforme ressaltou em sua saudação, é o
reconhecimento “do grande alcance social do seu trabalho em Feira de Santana”.
Jorge Karam falou da relação
com os prefeitos de Feira de Santana, desde Joselito Amorim ao prefeito atual
José Ronaldo. E encerrou falando de seu patrimônio. “Eu fiz um grandioso
patrimônio em minha vida, com muito orgulho, o menor deles são os bens
materiais”. O primeiro grande patrimônio, em sua avaliação, é a família,
incluindo filhos netos, sobrinhos, irmãos. O segundo grande patrimônio é a
família maçônica. “O maçom é servidor da ordem e da pátria”, definiu,
emocionando os presentes ao apresentar os filhos – biológicos e adotivos – e os
irmãos maçons.
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