O Ministério da Saúde
anunciou a abertura de mil vagas para profissionais brasileiros no âmbito do
programa Mais Médicos. A proposta é ampliar a participação de brasileiros na
iniciativa por meio da substituição de médicos cubanos que participam do
programa por meio de acordo de cooperação com a Organização Pan-americana da
Saúde (Opas).
De acordo com a pasta, das 1
mil vagas em 462 municípios, 838 estão ocupadas atualmente por profissionais
cubanos e 166 são relativas à reposição de desistentes.
A meta do governo é
substituir um total de 4 mil médicos cooperados por profissionais brasileiros
no prazo de três anos, reduzindo de 11,4 mil para 7,4 mil o número de
participantes cubanos. Parte da estratégia adotada, segundo o ministro da
Saúde, Ricardo
Barros, é ofertar vagas em locais que estão entre as opções mais
escolhidas pelos candidatos nas últimas seleções e que, atualmente, são
ocupadas por cubanos.
Para Barros, a possibilidade
de que o médico brasileiro possa ficar em um local em que tem mais interesse
contribui para a fixação do profissional no programa e, portanto, para que ele
permaneça o máximo de tempo possível no município. "É esse o espírito da
medicina da família", avaliou.
O ministro lembrou que o
Mais Médicos foi criado com uma proposta de três pilares: convênios, formação
de novos profissionais por meio da abertura de cursos e ampliação da residência
médica. "Nossa visão de médio prazo é que, ao final, teremos oferta de
médicos brasileiros para ocupar essa vagas", completou.
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